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Doenças genéticas que provocam AVC e outras alterações neurológicas ou de outros órgãos. Por exemplo, doença de Fabry, RCVL, mutação da COL4A1 e 2, CADASIL, Moyamoya, etc. Ela decidiu procurar atendimento em um hospital particular próximo. “Não fui bem atendida, a pressão estava muito alta e eu sentia meu braço dormente. Falei para o médico e enfermeira, mas só me deram dipirona. Fiz um raio X e o médico disse que não era nada grave”, lembra. Ao informar alergia ao anti-inflamatório prescrito, Rosana ouviu do médico que não tinha problema. Assustada, pediu ajuda ao marido da época, saiu do hospital e procurou outro centro de saúde. Lá, os médicos notaram que ela apresentava dificuldades na fala. Após a tomografia, veio o diagnóstico: AVC isquêmico. Rosana foi levada à UTI e permaneceu internada por uma semana. Leia também Saúde Beber água pela manhã diminui risco de AVC? Entenda se é verdade Saúde Pirulla: médicos explicam o que pode levar pessoas jovens a terem AVC Fábia Oliveira Amigos fazem vaquinha virtual para ajudar Pirulla após AVC Saúde Sintomas de AVC em mulheres e homens podem ser diferentes. Entenda Segundo AVC ocorreu durante fisioterapia Poucos meses depois, em 24 de maio de 2011, Rosana sofreu um segundo AVC. Durante uma sessão de fisioterapia para se recuperar das sequelas motoras deixadas pelo primeiro derrame, a profissional que a atendia percebeu que ela não estava bem. A consultora imobiliária foi levada ao hospital e logo foi internada. Horas depois, foi encontrada desacordada no quarto e encaminhada à UTI. A recuperação exigiu acompanhamento com neurologista, fisioterapeuta e fonoaudióloga. Rosana teve dificuldades para andar e falar, além de apresentar perda de equilíbrio, agravada quando ela caiu de uma escada em dezembro do mesmo ano e rompeu ligamentos do pé esquerdo. As sequelas foram físicas e emocionais. Após os dois AVCs, Rosana desenvolveu ansiedade e depressão. “Sentia pânico sempre que tinha dor de cabeça, achando que poderia ser outro AVC”, relata. “Lido com as sequelas até hoje. Tive depressão e sinto que minha memória não é a mesma. Estudei piano toda infância e adolescência, por exemplo, e depois não conseguia mais tocar. Cheguei a fazer aula de violino com meus filhos por um tempo, mas não consegui me dedicar porque minha coordenação motora não era a mesma, a memória também não. Meu corpo mudou, ganhei muito peso, e o casamento acabou um ano depois disso tudo. Até hoje faço acompanhamento anual com cardiologista e neurologista”, lamenta. Malformação cardíaca foi descoberta após exame Na segunda internação, os médicos se surpreenderam. Rosana era jovem, vegetariana, ativa, sem histórico de uso de medicamentos, álcool ou cigarro. A causa do AVC era incerta. Um exame chamado ecocardiograma transesofágico revelou a origem do problema: forame oval patente (FOP). A malformação cardíaca acontece quando há uma comunicação entre os átrios do coração, que deveria ter se fechado após o nascimento mas permanece aberta. A condição é comum e pode atingir até 20% da população. Em geral, não traz sintomas, mas está associada a AVCs em pessoas jovens. De acordo com a neurologista vascular Letícia Rebello, representante da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), embora exista uma correlação entre as condições, ainda não se sabe exatamente como um problema engatilha o outro. “Na maioria das pessoas com diagnóstico de FOP, não há quaisquer sintomas ou limitações relacionados à alteração. No entanto, essa correlação existe principalmente na população jovem com história de AVC e sem outros fatores de risco”, afirma a médica. 10 imagensFechar modal.1 de 10O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebroAgência Brasil 2 de 10O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay6 de 10Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay7 de 10Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Cirurgia feita por cateterismo fechou o FOP Com o diagnóstico confirmado, os médicos indicaram o fechamento do forame oval patente. Rosana optou por não realizar cirurgia aberta. Foi encaminhada para um especialista em hemodinâmica, que realizou o procedimento por cateterismo femoral, que é feito pela virilha. Durante a cirurgia, Rosana permaneceu acordada. “Fui orientada a relatar qualquer dor, sensação de calor ou frio durante o uso de contrastes. A perna ficou imobilizada por dois dias e não levei pontos”, conta. A consultora imobiliária recebeu alta após poucos dias e seguiu com acompanhamento periódico. Ela ou a tomar anticoagulante diariamente e, por prevenção, um medicamento para controlar a pressão. Hoje, realiza exames anuais com cardiologista e neurologista. “Nunca mais fui a mesma. A imunidade caiu. Antes, nem gripe eu tinha”, afirma. Diagnóstico precoce do AVC Letícia destaca a importância de reconhecer os sinais do AVC e procurar atendimento adequado. “Nem todo hospital está preparado para identificar um AVC em jovens. O diagnóstico rápido faz diferença”, diz. Ela também ressalta a necessidade de atenção a sintomas como dor de cabeça intensa, dormência em membros e alterações na fala ou equilíbrio. “Muita gente acha que AVC é só em idosos. Não é verdade”, conclui a médica. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Aos 35 anos, mulher tem 2 AVCs e descobre malformação cardíaca

Rosana teve dois AVCs aos 35 anos e descobriu que a causa era uma malformação no coração que pode afetar até 20% da população

atualizado

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Reprodução/Acervo pessoal
Foto Rosana Dois AVCs jovem 2
1 de 1 Foto Rosana Dois AVCs jovem 2 - Foto: Reprodução/Acervo pessoal

A consultora imobiliária Rosana Souza Cerqueira teve dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs) com menos de cinco meses de diferença. Os eventos, que marcaram sua vida com sequelas, foram ocasionados por uma malformação no coração que ela nem sabia que tinha.

Hoje com 50 anos, Rosana lembra com clareza do dia 1º de fevereiro de 2011. Na época, aos 35 anos, ela trabalhava em uma escola quando começou a sentir forte dor de cabeça e mal-estar. Rosana nem percebeu, mas colegas notaram que ela mancava ao andar.


Causas incomuns que podem causar AVC em jovens

  • Dissecção arterial: lesão traumática em uma artéria que supre o cérebro, geralmente fruto de um golpe.
  • Trombofilias: a gestação, as doenças genéticas e também as autoimunes podem levar à formação de trombos que, se chegarem ao cérebro, causam o AVC.
  • Forame oval patente: uma malformação fetal que cria um buraco no coração e mistura sangue arterial e venoso. Em geral, não causa problemas, mas pode estar associado à embolização.
  • Vasculites: inflamação dos vasos cerebrais que possui causas diversas, incluindo doenças autoimunes, infecções, medicamentos e outras condições.
  • Doenças genéticas que provocam AVC e outras alterações neurológicas ou de outros órgãos. Por exemplo, doença de Fabry, RCVL, mutação da COL4A1 e 2, CADASIL, Moyamoya, etc.

Ela decidiu procurar atendimento em um hospital particular próximo. “Não fui bem atendida, a pressão estava muito alta e eu sentia meu braço dormente. Falei para o médico e enfermeira, mas só me deram dipirona. Fiz um raio X e o médico disse que não era nada grave”, lembra.

Ao informar alergia ao anti-inflamatório prescrito, Rosana ouviu do médico que não tinha problema. Assustada, pediu ajuda ao marido da época, saiu do hospital e procurou outro centro de saúde. Lá, os médicos notaram que ela apresentava dificuldades na fala. Após a tomografia, veio o diagnóstico: AVC isquêmico. Rosana foi levada à UTI e permaneceu internada por uma semana.

Segundo AVC ocorreu durante fisioterapia

Poucos meses depois, em 24 de maio de 2011, Rosana sofreu um segundo AVC. Durante uma sessão de fisioterapia para se recuperar das sequelas motoras deixadas pelo primeiro derrame, a profissional que a atendia percebeu que ela não estava bem.

A consultora imobiliária foi levada ao hospital e logo foi internada. Horas depois, foi encontrada desacordada no quarto e encaminhada à UTI.

A recuperação exigiu acompanhamento com neurologista, fisioterapeuta e fonoaudióloga. Rosana teve dificuldades para andar e falar, além de apresentar perda de equilíbrio, agravada quando ela caiu de uma escada em dezembro do mesmo ano e rompeu ligamentos do pé esquerdo.

As sequelas foram físicas e emocionais. Após os dois AVCs, Rosana desenvolveu ansiedade e depressão. “Sentia pânico sempre que tinha dor de cabeça, achando que poderia ser outro AVC”, relata.

“Lido com as sequelas até hoje. Tive depressão e sinto que minha memória não é a mesma. Estudei piano toda infância e adolescência, por exemplo, e depois não conseguia mais tocar. Cheguei a fazer aula de violino com meus filhos por um tempo, mas não consegui me dedicar porque minha coordenação motora não era a mesma, a memória também não. Meu corpo mudou, ganhei muito peso, e o casamento acabou um ano depois disso tudo. Até hoje faço acompanhamento anual com cardiologista e neurologista”, lamenta.

Malformação cardíaca foi descoberta após exame

Na segunda internação, os médicos se surpreenderam. Rosana era jovem, vegetariana, ativa, sem histórico de uso de medicamentos, álcool ou cigarro. A causa do AVC era incerta.

Um exame chamado ecocardiograma transesofágico revelou a origem do problema: forame oval patente (FOP). A malformação cardíaca acontece quando há uma comunicação entre os átrios do coração, que deveria ter se fechado após o nascimento mas permanece aberta. A condição é comum e pode atingir até 20% da população. Em geral, não traz sintomas, mas está associada a AVCs em pessoas jovens.

De acordo com a neurologista vascular Letícia Rebello, representante da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), embora exista uma correlação entre as condições, ainda não se sabe exatamente como um problema engatilha o outro.

“Na maioria das pessoas com diagnóstico de FOP, não há quaisquer sintomas ou limitações relacionados à alteração. No entanto, essa correlação existe principalmente na população jovem com história de AVC e sem outros fatores de risco”, afirma a médica.

10 imagens
O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
1 de 10

O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

Pixabay
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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

Pixabay
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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

Pixabay
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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

Pixabay
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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

Pixabay
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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

Pixabay
9 de 10

Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

Pixabay
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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

Pixabay

Cirurgia feita por cateterismo fechou o FOP

Com o diagnóstico confirmado, os médicos indicaram o fechamento do forame oval patente. Rosana optou por não realizar cirurgia aberta. Foi encaminhada para um especialista em hemodinâmica, que realizou o procedimento por cateterismo femoral, que é feito pela virilha.

Durante a cirurgia, Rosana permaneceu acordada. “Fui orientada a relatar qualquer dor, sensação de calor ou frio durante o uso de contrastes. A perna ficou imobilizada por dois dias e não levei pontos”, conta. A consultora imobiliária recebeu alta após poucos dias e seguiu com acompanhamento periódico.

Ela ou a tomar anticoagulante diariamente e, por prevenção, um medicamento para controlar a pressão. Hoje, realiza exames anuais com cardiologista e neurologista. “Nunca mais fui a mesma. A imunidade caiu. Antes, nem gripe eu tinha”, afirma.

Diagnóstico precoce do AVC

Letícia destaca a importância de reconhecer os sinais do AVC e procurar atendimento adequado. “Nem todo hospital está preparado para identificar um AVC em jovens. O diagnóstico rápido faz diferença”, diz.

Ela também ressalta a necessidade de atenção a sintomas como dor de cabeça intensa, dormência em membros e alterações na fala ou equilíbrio. “Muita gente acha que AVC é só em idosos. Não é verdade”, conclui a médica.

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