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Filhos de pais divorciados têm maior risco de sofrer AVC, diz estudo

Estudo analisou informações de 13.205 adultos com mais de 65 anos que não relataram ter sofrido abuso físico ou sexual durante a infância

atualizado

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Imagem mostra pais brigando ao fundo e criança tampando o rosto demonstrando sentimento de tristeza
1 de 1 Imagem mostra pais brigando ao fundo e criança tampando o rosto demonstrando sentimento de tristeza - Foto: Getty Images

Um novo estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que adultos que cresceram em famílias divorciadas apresentam um risco significativamente maior de sofrer um AVC na velhice.

A pesquisa, publicada na revista científica PLOS ONE, analisou os dados de mais de 13 mil idosos nos Estados Unidos e identificou que idosos com pais que se divorciaram antes dos 18 anos tinham 61% mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) ao longo da vida.

“É extremamente preocupante que adultos mais velhos que cresceram em famílias divorciadas tenham um risco tão elevado de sofrer um derrame, mesmo após excluirmos fatores como abuso físico e sexual na infância. A magnitude dessa associação é comparável a fatores de risco bem estabelecidos, como sexo masculino e diabetes”, destacou a cientista social Esme Fuller-Thomson, principal autora do estudo.

Como o estudo foi realizado?

Os pesquisadores analisaram informações de 13.205 adultos com mais de 65 anos que não relataram ter sofrido abuso físico ou sexual durante a infância.

Desse total, aproximadamente 14% aram por um divórcio parental antes dos 18 anos. Além disso, fatores como gênero, condições médicas e histórico emocional também foram levados em consideração.

Os dados mostraram que os homens apresentaram um risco 47% maior de sofrer um AVC do que as mulheres. Já indivíduos com diabetes tiveram um aumento de 37% na probabilidade de desenvolver a doença, enquanto aqueles diagnosticados com depressão tiveram um risco 76% maior. Ainda assim, mesmo após a análise desses fatores, o impacto do divórcio dos pais na infância permaneceu relevante.

Outro achado importante foi que outros problemas na infância, como abuso emocional, violência doméstica, encarceramento dos pais, doenças mentais na família ou uso de substâncias pelos responsáveis, não apresentaram uma associação direta com o risco de AVC.

“Isso sugere que o impacto do divórcio parental pode estar relacionado a fatores específicos que ainda precisam ser melhor compreendidos”, explicou Fuller-Thomson.

Por que o divórcio pode aumentar o risco de AVC?

Embora o estudo seja observacional e não estabeleça uma relação de causa e efeito, os pesquisadores sugerem algumas hipóteses para explicar a conexão entre o divórcio na infância e o maior risco de AVC na vida adulta.

Um dos fatores mais prováveis é o estresse prolongado. A separação dos pais pode gerar conflitos familiares intensos, mudanças de residência e escolas, além de instabilidade emocional para a criança. O estresse pode ter um impacto duradouro na saúde cardiovascular.

Outro fator que pode contribuir é a pressão alta. Um estudo de 2022 apontou que a separação dos pais antes dos 10 anos está associada a taxas mais altas de hipertensão na meia-idade, o que também pode aumentar o risco de derrame

O impacto ao longo das gerações

Os pesquisadores também levantaram a possibilidade de que essa associação possa variar entre diferentes gerações.

“Devido às mudanças nas normas sociais, não está claro se os americanos da Geração X ou da Geração Y experimentarão uma ligação semelhante entre divórcio dos pais e derrame, como ficou evidente em nossa amostra das cortes Baby Boom e Geração Silenciosa”, escreveram os autores do estudo.

Para esclarecer a questão, mais pesquisas serão necessárias para investigar como o divórcio pode impactar a saúde das novas gerações.

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