Israel expulsa ativista Greta Thunberg, colocada em voo para a França
Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), que opera o barco Madleen, foi interceptada por Israel ao levar ajudar para Gaza
atualizado
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Israel informou nesta terça-feira (10/6) que a ativista sueca Greta Thunberg estava deixando o país em um voo para a França, após ter sido detida juntamente com outros ativistas – entre eles o brasileiro Thiago Ávila – a bordo de um barco de ajuda humanitária com destino a Gaza. Segundo as autoridades israelenses, ela foi levada para um aeroporto de Tel Aviv para deportação.
“Greta Thunberg está deixando Israel em um voo para a França”, postou o Ministério das Relações Exteriores de Israel em sua conta oficial no X, juntamente com duas fotos da ativista a bordo de um avião.
Veja:

“Os ageiros do ‘Selfie Yacht’ chegaram ao Aeroporto Ben Gurion para embarcar em Israel e retornar aos seus países de origem. Alguns ageiros do ‘Selfie Yacht’ devem partir nas próximas horas”, diz a página do ministério no X.
“Aqueles que se recusarem a os documentos de deportação e deixar Israel serão levados perante uma autoridade judicial, de acordo com a lei israelense, para autorizar sua deportação. Cônsules dos países de origem dos ageiros os receberam no aeroporto”, completa o comunicado.
As autoridades israelenses não informaram quantos do grupo de ativistas – entre eles o brasileiro Thiago Ávila – também seguiram para a França.
Ajuda a Gaza
O grupo ativista partiu da Itália em 1º de junho a bordo do Madleen, transportando uma quantidade simbólica de alimentos e suprimentos para Gaza, cuja população corre risco de fome. As forças israelenses interceptaram o barco em águas internacionais na segunda-feira e o rebocaram até o porto de Ashdod.
A Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC), o grupo que opera o Madleen, disse que todos os 12 manifestantes estavam “sendo processados e transferidos para a custódia das autoridades israelenses”.
Com informações do The Guardian.