Sargento que matou empresário fala sobre o crime. Veja o que ele disse
Ariston Ferreira Campos matou Joárdenes Rufino Sousa da Silva, de 44 anos, nessa terça-feira (3/6). Assassino segue foragido
atualizado
Compartilhar notícia

O terceiro-sargento reformado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e tatuador suspeito de matar o dono de uma hambugueria em Sobradinho (DF) fez uma postagem no WhatsApp da loja de tatuagem, em que chamou o crime de “acidente lamentável”.
No texto publicado nessa quinta-feira (5/6), Ariston Ferreira Campos (foto em destaque) afirma que “um cara veio pra cima de mim, com más intenções”. “Fui obrigado, infelizmente, a atirar em seu abdômen a fim de barrar seu avanço violento e perigoso contra a minha pessoa”, acrescentou.
O assassinato de Joárdenes Rufino Sousa da Silva, de 44 anos, foi cometido nessa terça-feira (3/6). O militar reformado segue foragido.
A página @portal_ns2_sobradinho conseguiu printar a publicação. Em outra postagem feita nos stories do WhatsApp, ele diz: “Não sou má pessoa, nunca bati ou entrei em vias de fato com ninguém, em toda a minha vida”.
Veja prints com as mensagens completas:
Relembre o caso:
- O crime teria sido motivado por uma discussão envolvendo a construção de um muro.
- Uma testemunha relatou que o tatuador caminhou em direção a Joárdenes e, após uma rápida discussão, efetuou os disparos que mataram o empresário.
- Câmeras de segurança mostram quando o empresário Joárdenes Rufino Sousa da Silva é abordado e morto.
- A construção do muro foi o estopim para um conflito que se arrastava há mais de um ano. Segundo relatos, Joárdenes decidiu erguer a parede para garantir mais privacidade no lote onde funcionava a hamburgueria dele.
- Também foi apurado que o conflito teve origem em fevereiro do ano ado, quando Ariston comprou uma casa da mãe do declarante, no setor de mansões.
- Na negociação, ele cedeu dois apartamentos localizados justamente na Quadra 13, onde ocorreu o crime. Desde então, ou a tentar controlar os imóveis, o que gerou uma série de desentendimentos.
- Ariston Ferreira segue foragido até a publicação desta matéria.
Veja o momento em que o empresário foi morto:
Em nota, a assessoria do CBMDF informou que o terceiro-sargento foi reformado por doença sem relação com o serviço. A corporação também reforçou que, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, não pode dar “mais detalhes sobre eventuais condições de saúde ou motivos médicos que ensejaram a reforma”.
A assessoria também ressaltou que acompanha as investigações e que a Corregedoria da instituição também foi acionada.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) segue em busca de Ariston Ferreira Campos, que fugiu logo após o crime. O caso é investigado pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho).