Harry usou casamento com Meghan Markle para deixar realeza, diz expert
O jornalista e biógrafo Andrew Morton afirmou que Harry sempre “odiou ser príncipe” e que Meghan foi a chave que encontrou para a liberdade
atualizado
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A pressão da monarquia, o ataque massivo da imprensa contra Meghan Markle e as desavenças com o irmão, o príncipe William, são alguns dos motivos que explicam a decisão de Harry em abdicar aos deveres reais, em 2020. Embora as razões do chamado “Megxit” sejam diversas, o jornalista e biógrafo Andrew Morton, autor do livro sobre a princesa Diana, expôs uma nova perspectiva sobre a ruptura do casal com a Corte britânica.
Em entrevista ao podcast britânico Pod Save the Queen em 2022, Morton deixou claro que o marido de Meghan Markle sempre demonstrou não gostar de ser um dos herdeiros do rei Chales III. “Ele é amaldiçoado com carisma, mas odeia ser príncipe”, disparou o especialista.
Entenda
- De acordo com o jornalista e biógrafo Andrew Morton, apesar de Harry ter conseguido equilibrar muito bem a imagem de jovem rebelde enquanto mantinha um compromisso exemplar com as causas reais, ele nunca se sentiu à vontade com o papel herdado.
- Os pais de Archie, de 5 anos, e Lilibet Diana, de 3, se conheceram em 2016 e, desde então, a vida do casal tem sido alvo de diversas críticas por conta das quebras de tradição da realeza.
- Embora muito se fale sobre a ex-atriz de Hollywood ter feito uma “lavagem cerebral” em Harry, Morton afirma que Meghan não foi o motivo da ruptura do irmão mais novo de William com a família real.
- Segundo o expert, Harry viu na esposa a tão sonhada liberdade para viver uma vida “normal”. “Acho que ele viu Meghan como uma saída”, declarou Morton durante o podcast.
Especialista relembra relação de Harry com os deveres da família real
A explicação do jornalista Andrew Morton sobre a ideia de que Harry sempre quis deixar os deveres da monarquia é algo que muitos especialistas observam ao longo dos quatro anos desde que ele renunciou ao cargo.

“O príncipe Harry sempre teve uma postura natural. Ele e sua esposa têm carisma e não há como negar que as pessoas respondem a eles de uma forma muito positiva quando os conhecem. Obviamente, há muita negatividade em torno do comportamento e das políticas deles, mas Harry sempre foi alguém que cria conexões”, reforçou Andrew Morton.
A personalidade ível e visivelmente desconfortável com as obrigações e formalidades da Corte é algo, segundo o especialista, que aproxima Harry das memórias da mãe. “Quando vejo Harry ajoelhado com o braço em volta de uma criança, estou observando Diana. Isso me transporta de volta 25, 30 anos”, pontuou.
Inclusive, em uma entrevista recente ao The New York Times, o duque demonstrou que, embora sinta falta de algumas agendas, ele não se arrepende de ter se mudado com a família para Montecito, na Califórnia. Harry chegou a afirmar que vive agora a vida que sua mãe desejava para ele.
“Sou extremamente grato por essa oportunidade. Poder fazer as coisas que consigo fazer com meus filhos e que, sem dúvida, não conseguiria no Reino Unido — é algo incrível. É uma oportunidade fantástica e sou imensamente grata por isso”, disse o príncipe, durante o DealBook Online Summit.
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